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Mostrando postagens de março, 2020

Como intervir no patrimônio histórico?

Texto: Alcilia Afonso/ Kaki Intervir no patrimônio edificado não é uma tarefa simples: e considero como um dos mais complexos projetos arquitetônicos que um aluno, ou profissional, execute. Antes de tudo, deve-se possuir um conhecimento prévio, sobre os estilos arquitetônicos, suas caraterísticas, elementos projetuais e construtivos para com conhecimento e sensibilidade,pode desenvolver a intervenção. Não se conserva apenas os imóveis antigos, mas também, o acervo recente, seja moderno ou contemporâneo. Esta discussão vem sendo tratada há anos por cientistas da área tais como Viollet-Le-Duc, Riegl, Ruskin, e tantos outros, que através de encontros promovidos pela UNESCO,  e outras instituições, sempre estão atualizando a discussão: por isso, a leitura das Cartas patrimoniais é obrigatória para que deseja atuar nesta área. Existem no Brasil, vários programas de pós-graduação destinados a capacitarem aqueles que desejam aprender mais na área- um mercado que só tende

As indústrias da modernidade em Campina Grande. 1969/ 1971 Etapa 01_ Inventário

DAYSE GUEDES DOS SANTOS Pesquisadora PIVIC no Grupo de Pesquisa Arquitetura e Lugar | GRUPAL, Orientadora: Alcília Afonso Figura: Livro base da pesquisa: Cadastro Industrial do Estado da Paraíba;  Fonte: https://even3.blob.core.windows.net OBJETO DE ESTUDO A pesquisa em andamento possui como objeto de estudo, o inventário sobre as indústrias da modernidade em Campina Grande, no recorte temporal de 1968 a 1971 , sobre as indústrias instaladas em Campina Grande, citadas no Cadastro Industrial da Paraíba (1969), vinculadas ao segmento da construção civil e apoios, observando a relação destas com o desenvolvimento arquitetônico e urbanístico da cidade de Campina Grande, no período da modernidade arquitetônica. OBJETIVO O objetivo geral da pesquisa em andamento é inventariar sobre as indústrias da modernidade entre 1968/ 1971, tabelando, mapeando e verificado seus estados de conservação atuais, assim como análise das interferências da industrialização na construção de

O uso do cobogó na arquitetura moderna do nordeste brasileiro

TEXTO: Alcilia Afonso Para saber mais: AFONSO,  Alcilia. (2019). O uso do cobogó na arquitetura moderna do nordeste brasileiro como patrimônio tecnológico construtiv o.  Gijón: XXI Jornadas europeias de patrimônio industrial. O objeto desta postagem trata sobre o uso do cobogó na arquitetura moderna do nordeste brasileiro, como patrimônio tecnológico construtivo, enfocando a sua produção e o sua aplicação na arquitetura O objetivo é refletir sobre a importância deste elemento construtivo que possui muito significado para a produção arquitetônica brasileira, especificamente, a nordestina, estando associado muitas vezes à produção da Escola do Recife- desde sua origem nos anos 30 à contemporaneidade- que o utilizou em distintas materialidades, conforme será visto ao longo do texto: utilizando-o fabricado em cerâmica natural, concreto, cerâmica vitrificada e vidro. A pesquisa  é resultado de investigações realizadas pelo GRUPAL/ Grupo de Pesquisa Arquitetura e Lugar,

Análise de obras modernas do arquiteto Tertuliano Dionísio em Campina Grande. 1960-1980. Etapa 02 | PIVIC 2019_2020

VITÓRIA CATARINE SOARES PEREIRA Pesquisadora PIVIC no Grupo de Pesquisa Arquitetura e Lugar | GRUPAL, Orientadora: Dra. Alcília Afonso Biblioteca Central da UFCG.  FOTO: PEREIRA, Ivanilson, 2018. OBJETO DE ESTUDO Análise de obras modernas do arquiteto pernambucano Tertuliano Dionísio na cidade de Campina Grande, trabalhando como recorte temporal, o período de 1960 – 1980. Será uma segunda etapa da pesquisa que foi iniciada em 2018, que tratou de realizar um estudo sobre o arquiteto, levantando e inventariando seu acervo em Campina Grande.  Em primeiro Plano, a pesquisa estava voltada para 5 obras: a Biblioteca da UFCG, o Bloco Administrativo CM da UFCG, o Clube do Trabalhador, a Escola Normal Padre Emídio e a Residência José Barbosa Maia. Mais tarde, foram acrescentados mais dois exemplares da arquitetura moderna de Tertuliano: a Residência Duarte e o Aliança Clube 31.   OBJETIVO Analisar arquitetonicamente tais obras, a fim de apontar os valores projetuais e cons

Como elaborar um artigo científico?

Sabe-se que cada periódico ou evento científico possui sempre suas próprias normas, modelos, para publicação que chamam “template”.   Mas, mesmo assim, cada artigo deve ter sua estrutura seguindo as normas da ABNT, e adequar-se, além disso, ao template de cada caso. Dessa forma, esta postagem está voltada a explicar ao jovem pesquisador como começar e estruturar seu artigo para ser enviado a um determinado evento cientifico ou mesmo,periódico. Por isso, cada proponente deve seguir a estrutura de um artigo científico apresentando de forma clara e objetiva, os seguintes pontos, na ordem: RESUMO E PALAVRAS CHAVES em português e em língua estrangeira exigida; O resumo geralmente possui 300 a 500 palavras, e 3 a 5 palavras-chaves. Deve apresentar de forma clara, o objeto,objetivo geral, a justificativa, a meteorologia e o aporte teórico de autores clássicos que trataram o tema. INTRODUÇÃO (objeto, objetivo geral, justificativa, metodologia da pesquisa);

A obra do CAIC/ Centro de Atenção Integral à Criança José Joffily, em Campina Grande, Paraíba: Análise arquitetônica e de conservação | PIBIC 2019_2020

IVANILSON PEREIRA Pesquisador bolsista PIBIC no Grupo de Pesquisa Arquitetura e Lugar | GRUPAL, Orientadora: Dra. Alcília Afonso   Foto: Ivanilson Pereira. 2019. A pesquisa em desenvolvimento possui como objeto de estudo, um olhar sobre o estado de conservação física e documental de uma obra singular no quadro nacional da arquitetura escolar de cunho social. Trata-se do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente – CAIC – José Joffily, localizado no bairro das Malvinas, Campina Grande-PB. Projeto proposto dentro de um programa de desenvolvimento nacional de educação em tempo integral para a população de baixa-renda, tendo seu protótipo desenvolvido no início da década de 90, pelo arquiteto João da Gama Filgueiras Lima – Lelé, em Brasília-DF, e replicado nos anos seguintes em diversas cidades brasileiras. Figura: Escalas de localização do objeto de estudo (Região-Estado-Cidade-Bairro); Fonte: PEREIRA, Ivanilson. 2020. Com isso, o objetivo dessa inves